AGENTE COMUNITÁRIO DE CULTURA

 AGENTE COMUNITÁRIO DE CULTURA

Quem são eles?

          Partindo do principio de que o Agente é aquele que opera, que age, que faz, que deve ser pessoa especializada para ser encarregada de representar, tratar, cuidar e lutar pelos interesses de um negócio, de uma pessoa, de uma instituição ou de um organismo. Partindo do principio que o agente é a pessoa encarregada de praticar a ação, foi criado pela Secretaria Municipal de Cultura o programa piloto "Agente Comunitário de Cultura" - uma experiência para um novo formato de gestão cultural. Nasceu numa discussão dentro das Universidades e, como dizem, é o programa mais pulsante na cidade de São Paulo, hoje.

"Estamos ocupando os espaços e provocando mais enfrentamentos do que devemos absorver", dizem alguns agentes, "mas como nosso papel é manter a cultura viva com sustentabilidade, planejamento e organização devemos criar dados, índices, compreender a cultura dentro dos territórios e suas várias identidades, buscar a sua identidade cultural, potencializar os ativos e ver os impactos da civilização no lugar, pensar o sujeito em sua relação com o mundo pela cultura e transformar a quebrada."  E, também, produzir alternativas ao mostrar caminhos e possibilidades e para tal não nos fechar em guetos, trabalhar o encontro e trocar conhecimentos é fundamental. A articulação do diálogo com todos os grupos locais para troca de expertises, fortalecer o diálogo para a construção das políticas publicas e operar o reconhecimento do saber fazer é o nosso grande desafio. Mas a arte produz transformações no lugar e o sujeito humano é capaz de fazer a diferenciação - coletivização do saber.
       Produzir cultura é moeda e riqueza imensurável. Existem dois tipos de agentes: os oficineiros, que praticam cultura em pontos determinados, com enfoque na cidadania, na ética e no meio-ambiente, e os articuladores fazedores de cultura. Estes caminham nas comunidades e por força do seu trabalho de articular, intercambiar e incentivar as ações conjuntas, costuram os nós sociais e fazem o mapeamento e o reconhecimento dos equipamentos, ações e atores / arteiros culturais nas comunidades onde atuam. E devem levar para a SMC os seus anseios e devolver-lhes as diretivas da SMC.
             Importante frisar que passamos pelo crivo de uma seleção rigorosa onde o mérito, a competência, as experiências e a sorte se misturaram. E a luta hoje é para que esse programa amplie a quantidade de agentes e o tempo das propostas e, principalmente, que vire Lei.

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